2024: Um ano de luta para reverter as alterações climáticas e promover a gestão eficiente de recursos.

7 Jan 2025

A organização meteorológica Mundial concluiu: 2024 foi o ano mais quente desde que há registos, sendo as alterações climáticas a principal causa e motivo de preocupação, com mais calamidades e cada vez mais frequentes. Que balanço fazem as grandes organizações, em relação a 2024? O que podemos esperar de 2025?

Um ano muito quente, com desastres climáticos graves e frequentes

Nos primeiros nove meses do ano passado, a temperatura média global foi superior aos 1,5 graus celsius acima do nível pré-industrial, teto limite identificado nos Acordos de Paris, para o combate às alterações climáticas.

Segundo o relatório “State of the Climate”, a temperatura média global em 2024 “excedeu tudo o que já foi registado”, aumentando a larga escala o risco de as alterações climáticas tornarem os eventos climáticos extremos e mortais, mais comuns e intensos. Tornados nos Estados Unidos, cheias no Médio Oriente, Ásia e Pacífico Ocidental e ondas de calor e incêndios na Europa foram apenas algumas das calamidades, que resultaram na morte de milhares de pessoas em 2024. E a tendência de aumento da temperatura parece não abrandar.

COP 29 – Uma cimeira com “pouca ambição”

A COP 29 reuniu em Baku, no Azerbeijão, cerca de 200 países. Tendo como principal foco o financiamento climático, chegou a um acordo que parecia promissor – Novo Objetivo Coletivo Quantificado – para triplicar o financiamento de ajuda aos países em desenvolvimento na ação climática, para 300 mil milhões de dólares anuais até 2035.

Desta conferência, resultou ainda um apelo explícito para o abandono dos combustíveis fósseis, ainda que organizada num país produtor de petróleo ou gás (principais causadores do aquecimento global). Além disso, os países participantes estabeleceram uma meta para triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar as melhorias de eficiência energética até 2030.

Não obstante a estes avanços, esta foi uma cimeira vista por muitas potências como “pouco ambiciosa”. Segundo alguns dos países menos desenvolvidos, o acordo é “lamentavelmente insuficiente”, e a presidência da COP29 subverteu as regras do plenário, para aprovar o documento e não dar lugar a objeções.

Energia Renovável como principal fonte de produção de eletricidade

Em 2024, a produção de energia renovável foi responsável por cerca de 71% do consumo de eletricidade em Portugal, o valor mais elevado de sempre, ultrapassando o recorde de 61% que havia sido estabelecido em 2023. As principais fontes de energia renovável foram a produção hídrica, seguindo-se a produção eólica e a produção solar. Quanto à produção não renovável, foi praticamente toda a gás natural, e representou apenas 10% do consumo.

De acordo com a REN – Redes Energéticas Nacionais – o aumento da produção de energia renovável é justificado com “o crescimento das instalações renováveis e pelas condições globalmente favoráveis verificadas”. A diminuição da produção a gás natural acontece devido à crescente disponibilidade de energia renovável, e ao aumento da importação.

O ano 2024 foi o segundo ano com maior consumo de sempre no sistema elétrico nacional, apenas ultrapassado pelo máximo histórico de 2010.

Preços de eletricidade altos, mas os mais baixos desde 2020

O mercado ibérico de eletricidade fechou 2024 com um preço grossista médio de 63€ por megawatt hora, com uma queda de cerca de 28% face a 2023, e acabando como o mais barato dos últimos quatro anos. Dezembro foi o mês mais caro do ano, com o preço de eletricidade a ultrapassar os 166€ por megawatt hora.

Os preços da eletricidade no mercado ibérico estão a ser pressionados pelos preços do gás natural, usado como matéria-prima para a produção de eletricidade. Apesar de todas estas oscilações, a ministra do Ambiente e Energia garantiu que o preço da eletricidade vai continuar a descer nos próximos anos. Apesar de a ERSE ter definido que os preços da eletricidade no mercado regulado vão aumentar 2,1% em janeiro, a descida do IVA e das tarifas de acesso às redes levam a que as faturas da luz acabem por descer em 2025.

O que esperar de 2025?

O ano de 2025 vai marcar os 10 anos da Assinatura dos Acordos de Paris. A celebração vai ter lugar na COP30, em Belém, no Brasil — na porta de entrada da Amazónia —, com um foco especial na relação entre o clima e a natureza.

Em Portugal são vários os projetos de combate às alterações climáticas e gestão eficiente de recursos pensados, entre eles: a nova Agência para o Clima (ApC), que iniciou funções a 1 de Janeiro e é já apontado como o organismo para a ação climática; e o grupo de trabalho “Água que Une”, uma iniciativa do Governo para criar uma estratégia para a gestão eficiente da água.

Em 2025, as instituições podem continuar a contar com a Bluenergy para a gestão dos seus custos e recursos. A BE Bluenergy dedica-se à monitorização e gestão de consumos de água e energia, através do acesso a uma plataforma de última geração, que complementada com um acompanhamento constante e dedicado do cliente, garante não só a redução de custos, mas também a poupança de recursos escassos.

Junte-se anos e faça a diferença em 2025, em www.bebluenergy.pt.

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